Enquanto girar o mundo nenhum momento se repete, ninguém respira o mesmo ar ou fica parado em um canto qualquer do quarto como em outrora.
Sempre fui um homem apegado ao passado, à segurança e à boa lembrança. Compreendo agora o porquê de me agradar tanto com fotografias. Aqueles são pedacinho de felicidade cristalizados e eternos.
Ontem, São Paulo, hoje, Sorocaba. Se ao menos eu fosse só não sofreria da frustração de querer bem e não poder propiciar o bem da maneira como desejo. Me falta aceitar que a felicidade não está nas mãos de homem algum, porém cabe a cada um de nós carregá-la no peito por onde quer que estejamos.
Só me restam os álbuns de fotografia e uma pequena inquietação quase saudosa. Hoje, aqui... Amanhã, uma nova história...
W. Walrus
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